12. ACENTUAÇÃO MÉTRICA



     Quando falamos em “acentuação”, diferente da gramática, estamos nos referindo à intensidade empregada na execução do instrumento, ou seja, o ato de tocar mais forte ou mais fraco.
     Ao executamos uma música, os tempos dos compassos obedecem a determinadas acentuações, o que constitui o chamado acento métrico. Na prática, utilizamos este recurso para reconhecer o modo em que o compasso está organizado, ou seja, se sua configuração é binária, ternária, etc. E conseguimos distinguir isto porque o primeiro tempo do compasso sempre será forte, então ouvindo a pulsação, definimos o compasso:

 


     Já determinamos que a música está dividida em tempos, no entanto, os tempos, por sua vez, também são divididos, o que chamamos de partes de tempos, ou simplesmente subdivisão.
     Na ilustração a seguir, demonstraremos como são constituídas as divisões dos tempos e suas respectivas subdivisões, tomando como exemplo algumas das principais fórmulas de compassos utilizadas na música contemporânea, onde F representa os tempos fortes e f os tempos fracos:
 



RITMOS INICIAIS

     Quanto ao início de uma composição, o ritmo varia em função da vontade e criatividade do autor. Este ritmo inicial pode assumir três diferentes modelos:

Ritmo Tético – Quando a música se inicia no tempo forte do compasso.

 
 
Ritmo Anacrúsico (ou “protético”) – Quando a música se inicia no tempo fraco do compasso.



Ritmo Acéfalo (ou “decapitado”) – Quando a música se inicia por uma pausa, ou em outras palavras, quando se inicia em um contratempo.



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