Quando falamos em “acentuação”, diferente da
gramática, estamos nos referindo à intensidade empregada na execução do
instrumento, ou seja, o ato de tocar mais forte ou mais fraco.
Ao executamos uma música, os tempos dos
compassos obedecem a determinadas acentuações, o que constitui o chamado acento métrico. Na prática, utilizamos
este recurso para reconhecer o modo em que o compasso está organizado, ou seja,
se sua configuração é binária, ternária, etc. E conseguimos distinguir isto
porque o primeiro tempo do compasso sempre será forte, então ouvindo a
pulsação, definimos o compasso:
Já determinamos que a música está dividida em
tempos, no entanto, os tempos, por sua vez, também são divididos, o que
chamamos de partes de tempos, ou
simplesmente subdivisão.
Na ilustração a seguir, demonstraremos como
são constituídas as divisões dos tempos e suas respectivas subdivisões, tomando
como exemplo algumas das principais fórmulas de compassos utilizadas na música
contemporânea, onde F representa os tempos fortes e f os tempos fracos:
RITMOS
INICIAIS
Quanto ao início de uma composição, o ritmo
varia em função da vontade e criatividade do autor. Este ritmo inicial pode
assumir três diferentes modelos:
Ritmo Tético – Quando a música se
inicia no tempo forte do compasso.

Ritmo Anacrúsico (ou “protético”) –
Quando a música se inicia no tempo fraco do compasso.

Ritmo Acéfalo (ou “decapitado”) – Quando a música se inicia por uma pausa, ou em outras palavras, quando se inicia em um contratempo.
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